terça-feira, 13 de março de 2012

O novo não está mais aqui...

          Com os cabelos já grisalhos, o corpo mostra as alterações próprias do desgaste do tempo. É preciso uma compreensão muito grande por parte de quem chega a galgar o patamar nos sessenta anos de idade. Entender que os sinais dos tempos vividos vão se incorporando e limitando os passos na caminhada apressada que deve ficar para trás. 
          As visitas preventivas aos médicos, aos especialistas da saúde e a utilização dos recursos disponíveis a uma vida mais saudável devem ocorrer com mais freqüência. Devemos até fazer uma boa amizade com estes profissionais. Isto é qualidade de vida e está disponível, embora que para a maior parte da população seja uma busca de grande sofrimento. Filas cansativas e maçadas no atendimento são uma limitação a uma maturidade mais saudável.
          Se você pode se cuidar e aí incluo também exercícios físicos acompanhados por profisionais competentes, rotinas semanais nas academias, caminhadas etc. o faça, para o seu próprio bem, porque é natural que o corpo vá aos poucos se cansando e a manutenção da saúde depende, principalmente, de uma atitude preventiva, mais do que curativa.
          Fico feliz que esta compreensão tenha se incorporado à minha vida porque, só assim, posso atravessar a caminhada derradeira em paz com meu corpo, amigo das mudanças que aos poucos vão chegando e deixando marcas indeléveis, próprias dos anos vividos. Viver mais passa por um entendimento profundo e uma grande aceitação de que o novo não está mais aqui.