Engenheiro Agrônomo, formado pela Escola de Agronomia da Universidade Federal do Ceará, iria assumir o cargo de Coordenador de Produção de Mudas da então Divisão de Parques e Jardins do Departamento de Viação e Obras da Novacap, órgão responsável pelas obras de urbanização da Nova Capital do Brasil. Brasília estava dando seus primeiros passos na criação do que é hoje em termos de áreas verdes. Havia solicitado o apreço de um colega que lá trabalhava, Francisco Ozanan Correia, filho de Barbalha, cidade do meu cariri, havíamos concluído juntos o curso de agronomia. Ele logo atendeu meu pedido e no dia 26 de maio estava contratado e começando uma das atividades mais prazerosas da minha vida profissional.
Formávamos uma equipe batalhadora, disposta, pronta para fazer de Brasília uma cidade diferente em termos de verde. Chefiava a Divisão um outro cearense de Fortaleza, Engenheiro Agrônomo Stênio de Araújo Bastos, acessorado pelo eficiente Rui de Figueiredo Malta, Agrônomo pernambucano formado pela ESALQ, um exemplo de pessoa humana. Contávamos com o apoio de técnicos competentes como Tadeu Guido, Seu Toshio, Valdemar Miranda, José Pelles, Jaime, Raimundo Uchoa e muitos jardineiros e operários que faziam do trabalho a realização de um missão muito importante para a cidade - cobrir de verde o solo vermelho do cerrado que as máquinas teimavam em deixar a descoberto, cobrindo Brasília de poeira na época seca do ano e de lama na época das chuvas.
Da direita para a esquerda, equipe de agrônomos: José Wagner B. Machado, Fco. Ozanan C.C. Alencar, Antonio Mendes Tabosa. |