sábado, 22 de outubro de 2011

Uma paz, uma alegria é o meu buquet de rosas para você. Cuide bem delas...

          Há uma felicidade dizendo do quanto é maravilhoso estar com você hoje, neste sábado, bonito pra chover. É uma expressão nordestina que contraria o que pensa o povo lá do sul. Um dia assim para eles é feio mesmo. Nós nos acostumamos a estar atentos aos dias de nuvens escuras, prontas pra chover e molhar a terra seca, deixar brotar os ramos verdes. Isto é vida, é beleza, é pura alegria.
          O dia amanheceu assim e eu também. Há algo querendo chover dentro de mim, molhar as terras férteis do coração. E você é o endereço, não há outra escolha. Receba a fertilidade da vida apenas com uma visualizada e sinta-se glorificado, abençoado, filho da Natureza que a tudo e a todos acolhe. 
          Uma paz, uma alegria é o meu buquê de rosas para você. Cuide bem delas...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O coração nas estrelas...

Um tempo de nós dois, cuidar um do outro, se encantar com um simples olhar, bem profundo. 
Viajo com você no encontro que acontece no instante da entrega.
Há todo um envolvimento, uma cumplicidade fazendo de nós dois uma só pessoa.
São momentos assim que me fazem ser mais gente, com os pés no chão e o coração nas estrelas.

O corpo é sábio...

          Às vezes o corpo só quer dar uma roçadinha no outro corpo, chegar junto, pele na pele, aquecer-se um no outro, sentir o cheiro natural, se embriagar no prazer do encontro.
          O que ele quer mais, não sei. Gosto de deixar ao seu prazer se levar na dança, se envolver, cuidar de cada movimento. O entrelaçar das pernas umas nas outras, o envolvimento dos braços, levando as mãos a viajar pelo sabor do toque, sentir cada detalhe das curvas, se entregar ao prazer que rola solto, sem nenhum controle.
          O encontro acontece pela leveza de se estar juntos. O prazer é o maestro de tamanha melodia, uma sinfonia acontecendo no instante da entrega. O corpo é sábio.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O corpo só quer um minutinho do seu tempo... Pense nisso...

          Nós não costumamos dar prioridade às nossas necessidades corporais. O corpo pede uma coisa e nós adiamos, os compromissos com as obrigações do cotidiano são mais importantes. Assim, vamos aos poucos matando nosso corpo.
          Não precisamos dizer que o alimentamos muito mal, isto já faz parte da vida. Muitas vezes preferimos tomar um refrigerante do que um copo de água. A oferta de produtos alimentícios carregados de aditivos, conservantes, estabilizantes, e tantas outras substâncias nocivas ao organismo é enorme, nas prateleiras dos super mercados. Sem esquecer do excesso de defensivos agrícolas presentes nas frutas e verduras que consumimos.
          Tão prejudicial do que tudo isto, é a falta de atenção às necessidades naturais do nosso corpo. Às vezes o corpo quer eliminar os produtos de excreção e adiamos, porque não temos tempo suficiente no momento em que o corpo pede. É uma reunião importante, um encontro inadiável, resolver um problema, terminar determinadas tarefas e por aí vai. O corpo quase estourando, só mais um minutinho. Ai se instala uma prisão de ventre, dilatação da bexiga e transtornos de toda natureza, só percebidos na idade mais avançada, quando o corpo já cansou de ser maltratado.
          Por que não damos a devida atenção ao nosso corpo? Por que não cuidamos dele como ele merece? Talvez porque ele é muito resistente e só perece depois de muitos mal tratos. Acho o corpo humano muito forte, resistente e muito tolerante ao tratamento negativo que a nossa mente o faz passar.
          Não sei porque toquei neste assunto, talvez porque tenho assistido ao avanço sempre crescente de doenças incuráveis, nos dias atuais, ceifando vidas humanas mesmo entre as pessoas "bem alimentadas" e de poder aquisitivo acima da média. Quase sempre, o que a mente oferece não é o que o corpo pede, o que ele precisa. O corpo necessita de mais qualidade e menos quantidade. O corpo só quer um minutinho do seu tempo.

Ser Livre é conhecer a brandura que habita o coração.

          Há um jovem dentro de mim, já brincou muito, já se divertiu demais, um sorriso maroto dá o tom das coisas que fez na vida. Fico feliz por ter dado oportunidade a este menino de fazer suas travessuras. 
          Não se pode deixar nada para trás, não se pode viver unicamente dentro das regras estabelecidas. Pular o muro de vez em quando dá uma sensação de liberdade, você de bem com a vida. A sinceridade acima de tudo é o tom maior da convivência consigo mesmo. Respeitando você, o outro também está sendo respeitado.
          Estou em paz comigo mesmo porque minha passagem pela vida está valendo a pena, tenho feito tudo respeitando meus limites, ouvindo meu coração. Há muita sabedoria na voz do coração, há muita luz quando se procura seguir a paz interior. O estar comigo é muito prazeroso e quando estou com a outra pessoa procuro estar por inteiro. 
           Meu amor é muito aberto. Não tem fronteiras, não conhece limites, não está acorrentado às pretensões do ego. Um amor assim encontra a beleza em tudo, se entrega por completo, vai distribuindo sorriso e alegria no olhar por onde passa. Ser Livre é conhecer a brandura que habita o coração.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Algo especial floresce em meu coração...

          Um dia de muita alegria, aliás, a alegria não pode ser medida, ela é ou não é, está presente ou não. Então vou refazer a minha frase - um dia de alegria!!!
          O Ser Livre vai dizendo as coisas aí sem nenhuma censura, vão se acostumando. Não pertenço a nenhuma religião, não estou preso a nenhum dogma, não me acorrentei em nenhuma formalidade. Se precisar fazer um pequeno teatro para seguir as etiquetas, para não incomodar o ego de alguém, é provável que o faça, até me divirto. 
          Viver um Ser Livre é muito fácil, é só obedecer à criança interior e deixar as coisas acontecerem. Isto é possível? Não sei, estou tentando. Também não vou criar regras para se ser um Ser Livre. Livre de que? Já me perguntaram. Também não sei, porque a natureza das correntes na vida de cada um é uma questão muito pessoal.
          Se você está disposto ou disposta a ler bobeiras, se ligue no Ser Livre e deixe acontecer. Não só visualize mas faça seu comentário. É muito complicado fazer o comentário pela janela do blog, já tentei, foi difícil. Sendo assim, disponibilizo o meu email:jb.machado@terra.com.br.
          O importante é que me enche de alegria deixar correr cada letrinha na tela, formando frases que de uma forma lúdica me faz viver leve e solto. Algo especial floresce em meu coração. Obrigado.
          

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Viver como se hoje fosse o último dia de minha vida...

          Viver como se hoje fosse o último dia de minha vida, o que procuraria fazer? Absolutamente nada. Já ganhei todos os abraços que espontâneamente as pessoas me deram, todos os beijos, todos os cumprimentos, todos os carinhos. Se alguém não teve tempo de chegar perto de mim, apesar de ter pensado muito em fazê-lo, e não se deu um tempo, infelizmente ou felizmente não tenho mais tempo para estar com esta pessoa. O tempo todo será para curtir o meu silêncio, me preparar para a despedida desta minha viagem ao planeta.
          Às pessoas mais próximas peço para silenciar comigo, fechar os olhos também, observar a respiração até que o último suspiro aconteça ao corpo cansado desta vida que termina aqui. A vida terrena. 
          Para mergulhar na outra, só vou precisar do que ficou guardado no meu coração, aquelas emoções mais suaves, mais brandas, preenchidas de prazer, puras de paz.
          Quando as luzes se fizerem presentes, quero estar voando, totalmente dissolvido no espaço que a todos recebe de braços abertos. Daí em diante não serei mais, apenas luz, totalmente imerso na luz maior, dissolvido completamente. 
          Fui...

domingo, 16 de outubro de 2011

Rastos na vida nossa de cada dia...

Um rancho, um abrigo, é o que a gente quer. Uma proteção...
Tememos o desconhecido, nos afastamos da solidão, mas enfim estamos sós. A viagem de volta é solitária. Ficam algumas marcas da caminhada, um chão pisado pelas pegadas sempre passando pelo mesmo lugar. Alguma relva nasce nas margens da estrada, pequenos tufos verdes. Diz da nossa presença semeando vidas, deixando rastos no pequeno mundo onde a vida nossa de cada dia aconteceu.

Os estados d'alma...

          O verde nordestino desaparece da paisagem quase por completo, estamos na estação seca. As bananeiras queimam suas folhas mais velhas muito depressa, mostrando as outras que pendem em direção ao solo, castigadas pela escassez de água. Quase todo mato perde suas folhas deixando ramos nus, entrelaçados, esquálidos troncos desidratados pela inclemência do sol de Outubro.
          Fico imaginando o que se passa com a paisagem da alma sob a ação de intempéries que a vida impõe. É de uma beleza singular, quando se aceita e pobremente revestida de um colorido tosco, quando nos revoltamos com a desdita.