Este é o espaço que me foi destinado quando cheguei ao planeta terra. Meu avô havia plantado muitas árvores frutíferas regadas com a água deste reservatório. Nós chamamos de açude, era a nossa piscina, foi aqui que aprendi a nadar. Estava agarrado num cavalete de bananeira, minha bóia, quando de repente escapou das minhas mãos. Tive de bater muito com os braços e com as pernas para não afundar e me afogar. Quando me dei conta estava nadando, aí comemorei. Foi um dos maiores prazeres da minha vida. Daí para frente fiquei usando o cavalete como segurança, mas de vez em quando o soltava para experimentar ficar mais leve que a água.
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