sábado, 13 de agosto de 2011

O ego atrapalha um bocado...

          Gosto das coisas de Osho, aprendi muito e continuo aprendendo com o Mestre. É difícil se entregar a um Mestre porque ele fala pra você aquilo que você não quer ouvir, palavras que machucam o ego e você investiu tanto neste ego! Ele manda você sentir a dor até ela ir embora, porque ela não faz parte de você. Mas a gente acha que faz e não quer obedecer ao Mestre.
          O discípulo tem de ser obediente. A pessoa que já sabe de tudo dificilmente procura um Mestre, para que? Um erudito, uma pessoa culta, aquela pessoa que pensa que domina tudo, não vai procurar um Mestre. Ela se acha um mestre. Estas palavras são uma introdução a um pequeno texto de Osho, que compartilho com você.
          
          Lembre-se de que Jesus disse: "Os últimos serão os primeiros no meu reino de Deus". Ele estava falando sobre essa maneira de ser do rio, do Tao -- sem mencioná-la, mas falando a respeito dela. Quanto a você, seja o último, seja sem ambição. Ambição significa subir morro acima. A água vai para baixo, procura o terreno mais baixo, quer ser uma não-entidade. Não quer proclamar-se especial, excepcional, extraordinária. A água não tem qualquer noção de ego.
Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 14


Choro a dor que não é minha...

          Faço as pazes comigo mesmo, é preciso, não posso viver assim. É o primeiro passo para que eu possa viver bem. Não pode ser de outra forma.
          A calma se chega quando não estou de mal comigo mesmo. Me sinto bem, mas às vezes esta paz demora acontecer e uma coisa chamada "fossa" se instala. Menino! Não é mole não. Dá um trabalho danado.
          São momentos que chamamos de infelicidade. Uma bobeira qualquer e lá vou eu de ladeira abaixo, sem rédeas, descontrolado, rumando não sei para onde. Um desembestar,  não sei porque.
            O difícil é controlar, dar um basta, sair da "fossa". Uma situação assim pode levar a pessoa a perder o controle e é neste momento que precisamos de uma presença consciente para encontrar uma saída. Costumo observar os sentimentos que passam e para isto fecho os olhos. Olhar para dentro é o primeiro passo.
             Muitas vezes, ao fechar os olhos, uma lágrima, mais uma outra, um choro, acontecem e chegam a molhar o rosto que muitas vezes não entende. Um carinho vindo não sei de onde, não sei de quem, me abraça e me diz que não estou só. Mais lágrimas, copiosas, algumas escapando pelo lado esquerdo dos olhos são minhas companheiras. Permito que saiam e cuidem de mim. Me entrego.
             Deixo acontecer e uma suavidade me envolve afastando de mim todos os dissabores, as discordâncias, os fracassos, as incompreensões e algo novo me refaz. Me conforta. Agradeço...
              

Abro as janelas do ouvir...

          A música me transporta para além de mim mesmo, deste mim mesmo chato, inconveniente, que às vezes me tira do sério. É bom então ouvir uma música suave, dessas que toca o coração. Aí muda completamente o estar do momento.
          Viver bem consigo mesmo é compreender todas esta manhas e viajar por onde o caminhar possa ser mais leve. Por que enveredar por trilhas onde o escurecer da alma nos leve a momentos de infelicidade? Não posso firmar meus passos em lugares pantanosos. Impossível.
          Abro as janelas do ouvir e deixo entrar a sonoridade de um violino, saboreando cada melodia e sendo com a música que me faz mais vivo, em paz comigo mesmo. Sinto. 

BOM DIA!

Bom dia!
       Tive uma visão entre o sono que estava se indo e o despertar muito interessante. Uma nuvem de alegria despertou antes de mim e era bem maior do que eu, pairava sobre a cama e eu apenas um se dar conta sem qualquer expressão. Me assustei e aí tudo se desfez.
       Um momento assim é único, não se repete, é apenas uma amostra do que podemos ser. Do insignificante para a totalidade há uma enorme diferença. Ser a totalidade passa por um caminho de muita instrospecção, de consciência profunda, constante. Uma eterna vigilância.
       A divinização do humano, a humanização do divino é uma questão de sobrevivência da espécie. Será o apogeu da experiência do homem neste planeta. Se  não acontecer o fracasso estará garantido. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma semente de paz...


Há uma paz, alguma coisa guardada,
uma semente adormecida num canto do coração.
Sou grato a tudo, mesmo às dores,
às lágrimas, a tudo que me fez
aprofundar nos sentimentos
e chegar mais perto.
Uma semente de paz e este mundo
se torna mais bonito, um paraíso,
berço da harmonia maior,
aquela sonhada por todos nós.

O silêncio é um prazer...


A estrada que me leva de volta traz você também.
Não sou mais o mesmo,
algo novo aconteceu.
O silêncio é um prazer,
uma bem-aventurança.
Sigo o caminho mansamente,
de braços dados com tudo que me cerca.
A estrada de volta traz o teu sorriso e a suavidade do teu olhar.