As pessoas procuram cada vez mais os recursos médicos para resolver seus problemas de stress, tensão, depressão, um incomodo, coisas assim. E tenho observado que cada vez mais pessoas estão usando ansiolíticos para amenizarem estes sofrimentos. É uma pena que isto esteja acontecendo porque o problema em vez de ser resolvido vai cada vez mais se complicando. Um remédio mais fraco para começar, um mais forte depois e termina num tarja preta sem que o problema seja resolvido, pelo contrário, pode até se complicar pela possibilidade de uma dependência química.
A minha cidade é muito pequena, mas aqui mesmo é que tenho me deparado com tamanha problemática. Imagino nos grandes centros urbanos. Moramos mais perto da natureza, andamos uns mil metros já deixamos o meio urbano e adentramos sítios, atravessamos roçados, lugares agradáveis. Mas, mesmo assim, não somos felizes, tem algo faltando dentro de nós.
Isto leva à depressão, ao mal estar que não gostamos de sentir e aí corremos para o médico, em busca da solução. E a solução está em nós mesmos. Aí nos falta apoio, uma conversa, coisas que talvez o próprio médico pudesse resolver, mas, infelizmente, o tempo de consulta é muito curto, muitos pacientes para serem atendidos e o mais simples é mesmo prescrever um remédio.
O que fazer? Uma reviravolta no sistema de saúde é necessário e urgente. Mais médicos comprometidos com a saúde da população, mais psicólogos, assistentes sociais. Uma medicina mais preventiva em vez de curativa, paliativa.
Incentivar a meditação para reduzir a medicação.
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