domingo, 19 de junho de 2011

Mistérios da vida e da morte...

               Desmancha-se no ar as quimeras, os sonhos, o brilho das ilusões. Um nada, um espaço vazio, puro de prazer, um prazer suave, gentil.
                Abençoados os budas, os escolhidos que abriram suas portas à verdade, à compreensão, aos mistérios da vida e da morte.

Bate outra vez...

          "Bate outra vez com esperanças o meu coração" disse numa linda canção o poeta Cartola.
                    Imagino como estava repleta de musicalidade e poesia a sua alma!

Vou comprar um chocalho...

          Ainda hoje encontrei um blogueiro amigo meu, seguidor fiel do Ser Livre, já às risadas, sem se conter, lembrando-se de alguns escritos engraçados por mim ali postados. E me contou de um fato ocorrido com ele nas ruas de Juazeiro, mais precisamente na Rua São Paulo, próximo do cruzamento com a Rua Alencar Peixoto. Ali onde se vende todo tipo de bugiganga, só vendo.
          Pois bem, estava ele passando displicentemente, quando ouviu uma conversa entre dois amigos que chamou sua atenção.
          - Você quer saber, vou comprar um chocalho.
          - E pra que tu quer um chocalho? Tu não tem gado, nem terra tu tem!
          - Pra botar no pescoço da minha mulher. A danada não para em casa!

Casamento por opinião...

               Casamento sem paixão, muitas vezes arranjado pelas famílias outras por opinião, por opinião? Sim, por opinião.
                Foi o que aconteceu com uma pessoa do meu conhecimento. A família não gostava muito do pretendente, um viuvo com oito filhos pequenos e ela, para contrariar a família, por opinião, deu o sim nos pés do Padre e na frente do Juiz.
                Foi uma vida difícil só amenizada pelas noites de forró na rua do pau.

Descanse em paz.

               Sula é uma pessoa extrovertida, de tudo fala e tudo diz.
              -Você se casou apaixonada, de quatro? Fiquei curioso.
              -Que nada! Minha família não  queria o casamento, o rapaz bebia muito. E por não ser do gosto de meus pais eu também comecei a ficar desgostosa. Fiz até promessas ajoelhada sobre uma pedra com meu padim Frei Damião e Padre Cícero, de quem sou muito devota, para me afastar dele de uma vez. De nada adiantou, a reza dele foi mais forte. Hoje, quase quarenta anos depois, moro numa casa e ele noutra mas todos os dias faço sua comida e cuido dele. Uma promessa que fiz à minha sogra no leito de morte.
               -Prometa minha filha que nunca vai deixar de cuidar do Zé, deixá-lo desamparado,
               -Prometo sim. Nós só se aparta quando um dia eu morrer. Descanse em paz.

As idéias são tantas!

               As idéias são tantas! Proliferam como formigas no rumo da cabeça, se aloja no coração e aí se expressam. É uma vontade incontida de me fazer ouvir, deixar fluir as letras, se unindo em sílabas, costurando palavras, contando fatos, expressando sentimentos em prosa e verso, poemas da vida que rolam soltos nos espaços do interior subjetivo.
               É assim que sei viver, é assim que é, é assim que tem de ser, nem sei se é, será?
               As idéias são tantas!