segunda-feira, 23 de maio de 2011

             Ao acordar pela manhã, eu costumava perguntar a Meera, minha  filha, como ela se sentia. Ela tinha apenas quatro anos. De uma forma bem delicada, com toda sua inocência, fechava os olhos e se perguntava, em voz alta:

            - Oi! tudo bem?

            Repetia umas três vezes e depois me dava a resposta de olhos abertos, um sorriso nos lábios. Uma criança conhece a sabedoria de conversar consigo mesma. Nós, adultos, perdemos este contato, esta comunhão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário