em direção ao rio.
Costumava parar diante de uma pedra e ali ficava horas a fio, olhando aquela pedra.
Muitas vezes viu a pedra enraivecida,
dia de pouca conversa, também não se demorava, seguia em frente.
Quando a pedra ria
ela mergulhava no seu riso e até gargalhava.
Momentos de tristeza acontecia sempre que a
pedra não lhe dava atenção, sofria.Reflexos, aquela pedra lhe dizia tanto!
Mostrava espaços que nem ela mesma conhecia, o olhar da pedra
era tão presente! Tão profundo!
Quantas vezes a tartaruga chegou ao rio
chorando, outras vezes rindo, tomada de uma loucura que nem mesmo
o rio a reconhecia.
E aí, num mergulho desaparecia, a tartaruga
e seus reflexos, em harmonia com o rio, deixando correr dentro e fora,
brincando de viver.
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