Bom Dia!
É uma luz o meu bom dia para você. Nesta vida conturbada, dominada pelo estresse do dia a dia, uma réstia de luz é sempre bem vinda. Meu coração já deu o sinal de que um feixe de luz já está brilhando em sua direção. RECEBA!
Agora me lembrei de uma das passagens de Seu Lunga. Ele estava dormindo, quando sua mulher desesperada o acorda:
- Lunga! Lunga!
- O que é mulher?
- Tá me dando uma coisa!
- Receba!
- É uma coisa ruim!
- Devolva! Respondeu Lunga na sua costumeira "delicadeza".
A luz da manhã desperta, a luz do coração te envolve, te cura, te leva a paz.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Paródias da vida quase real...quatro.
O fundo do poço é onde Helena se encontra agora. Um estado psicológico confuso, próprio das situações embaraçosas em que nos envolvemos.
A intenção da moça foi viver um grande amor, realizar um sonho, com começo, meio e fim. Se entregar e esperar do outro o mesmo compromisso. Na situação que se encontra ela não vê uma saída, só mesmo o amado poderia por fim a tanto sofrimento. A estas alturas nenhum conselho abre qualquer espaço à compreensão. A pessoa está num estado de cegueira tão intenso que se torna avessa a qualquer réstia de luz.
Ela espera que o príncipe encantado a tome em seus braços e viva com ela o romance tão sonhado. Isto me faz lembrar aquela história que ouvimos contar quando criança, a Bela Adormecida. Bela só despertou quando o galante príncipe subiu numa torre quase intransponível e lhe deu um beijo na face. É uma coisa assim, um estado de sono, o fundo do poço. Um adormecer sem fim, a vida congela para algumas pessoas, esquecem-se de viver.
Enquanto a pessoa está se torturando, questionando, insatisfeita, batendo nas paredes como se diz, a saída do fundo do poço parece mais fácil de acontecer. É a alma insatisfeita com a situação. Uma pequena luz muitas vezes é o suficiente para clarear o problema e abrir um espaço à compreensão.
Isto me faz lembrar um grande amigo meu. Estava separado de sua companheira, mas não aceitava a situação. Eu conhecia os dois, ela uma pessoa maravilhosa, bonita também. Quando juntos fazia pouco caso da companheira, saía de casa sozinho para as noitadas e ela ficava cuidando do filho pequeno. Era uma mulher resignada. Sofria com a situação mas procurava viver o melhor possível, continha seus sentimentos para evitar discussões, brigas, desentendimentos.
Certo dia ele disse pra companheira que estava saindo de casa, precisava dar um tempo, curtir sua liberdade. Conversaram, procuraram se entender, e amigavelmente a separação aconteceu. Passado algum tempo ele se arrependeu e quis voltar. Ela não o aceitou de volta, estava com a vida sossegada, mesmo tendo passado muita dificuldade para aceitar a solidão.
Meu amigo ficou desesperado, lutou muito para que ela o recebesse de volta, fez de tudo. Ela parecia muito tranquila na sua decisão de não mais voltar. Ele sempre confidenciava comigo sua busca pelo entendimento, pedia para que eu interviesse. Costumava dizer que “no fundo, no fundo ela gosta de mim”. Ela não lhe dava qualquer esperança. Ele foi ao fundo do poço, bebia sem parar, o arrependimento o comia por dentro. Muitas vezes pediu para que eu conversasse com ela, eu o fiz, sem qualquer resultado que o satisfizesse. Ela estava decidida.
Na última tentativa minha para unir os dois eu perguntei se ela estava interessa numa outra pessoa e sua resposta foi positiva. Daí perdi as esperanças de um final que atendesse aos anseios de meu amigo. Não tive coragem de dizer a ele e procurei por todos os meios dissuadi-lo de suas esperanças. Me dizia sempre que “no fundo, no fundo ela gosta de mim”, e que ele não ia desistir.
Durou algum tempo esta situação até que um dia ele chega à minha casa muito triste, cabisbaixo, sem vida. E aí, o que aconteceu? Perguntei com brandas palavras. Ele friamente me conta que a viu num jogo do colégio do seu filho com um namorado. Estava radiante, feliz. Ele sofreu a vida toda por ter perdido aquela mulher, aquela que tinha tudo para ser a sua companheira por toda uma vida.
Ele nunca saiu do fundo do poço mesmo tendo passado por momentos de falsas alegrias nos braços de outras.
“Você não me ensinou a te esquecer” é uma música de Caetano Veloso que retrata muito bem o fundo do poço de uma pessoa numa situação amorosa semelhante à vivida por Helena e por este meu amigo. “E agora, que faço eu da vida sem você, você não me ensinou a te esquecer, você só me ensinou a te querer e te querendo vou tentando te encontrar”...
Bom Dia!
O Ser Livre está de cara nova, fiz umas pequenas mudanças aprendendo a lidar com as técnicas de edição do bloger. É um aprendizado interessante na base da tentativa. Aprendi umas dicas interessantes e que melhorou tanto o aspecto físico quanto as informações que ficaram mais à vista. Acrescentei fotos e disponibilizei um espaço de notícias de uma outra fonte. Sempre pensando em você, na sua satisfação. Espero ter agradado.
O Ser Livre está de cara nova, fiz umas pequenas mudanças aprendendo a lidar com as técnicas de edição do bloger. É um aprendizado interessante na base da tentativa. Aprendi umas dicas interessantes e que melhorou tanto o aspecto físico quanto as informações que ficaram mais à vista. Acrescentei fotos e disponibilizei um espaço de notícias de uma outra fonte. Sempre pensando em você, na sua satisfação. Espero ter agradado.
domingo, 31 de julho de 2011
Paródias da vida quase real...três.
O fundo do poço não é uma situação estável, pelo menos para a maioria, nem poderia ser. Tanto sofrimento assim beira a margem do suportável. A alma não se dá por vencida e esta é uma grande verdade. Depois, ela, a alma, não está sozinha, desamparada. Outra verdade é que existe algo superior, uma consciência sempre desperta, viva, vital, ligada eternamente a todas as almas, uma rede incrivelmente estabelecida.
Infelizmente não nos damos conta no nível de consciência que vivemos, daí o sofrimento. É a ligação divina, uma ligação à fonte, a um Deus que queremos acreditar, mas que está separado de nós pela nossa inconsciência, ignorância. As religiões têm nos ensinado a ter fé, simplesmente acreditar, mas não nos ensina o caminho de como experimentar Deus no dia a dia. Um Deus mais simples que se possa pegar, apalpar, conversar, dialogar. E Ele está logo ali, no Agora como fala Eckhart Tool, no momento presente.
De repente aquela alegria sem nenhum motivo, simplesmente uma satisfação sem limites, um êxtase, você ligado com a Existência, com Deus, com o Cosmus, à Fonte, como queira chamar. Esta é a energia que buscamos, a iluminação, pura consciência de que você não está só. E só esta companhia lhe satisfaz na totalidade. Nenhum amor como o que costumeiramente vivemos vai nos dá a plenitude. Pode nos dá um começo, uma faísca, necessária para acender em nós a verdadeira chama amorosa, incondicional, fonte eterna do prazer. Você com você mesmo.
Aí é maravilhoso quando se encontra uma parceira, um parceiro para compartilhar, companheiro de caminhada. Porque você tem tanto, você quer doar.
O caminho de cada um...
Sorrir de tudo, contemplar a vida sorrindo e deixar que a alegria pouse mansinho no seu coração. Um espaço assim nasce como uma semente dentro de você, broto procurando romper as amarras da infelicidade,erva daninha capaz de mudar o rumo de sua vida, apagar a luz que só quer brilhar. Muito cuidado é pouco, vigília constante, adubar em volta do broto, fofar o solo, dar todas as condições para que o viver pleno aconteça.
A busca pela alegria interio é o caminho de cada um.
A busca pela alegria interio é o caminho de cada um.
Caririaçu, minha terra natal, é inverno...
Igreja de São Francisco, bairro Pernambuquinho. Clique na foto para ampliar. |
Amanhã amanhecerá agosto e minha cidade está em pleno inverno, clima de inverno, frio e cerração, uma neblina suave banhando toda rua, os arredores, toda Serra de São Pedro. Veja!
Bairro Pernambuquinho.
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Com toda esta beleza, potencialidade turística, o Cariri quente está precisando sentir frio, só subir a serra e pronto. Um fim de semana aconchegante, alí bem pertinho.
Infelizmente nenhuma administração abriu os olhos a esta potencialidade turística. Os caririenses procuram o frio das cidades pernambucanas porque a nossa Serra de São Pedro não oferece este serviço.
Até quando?
Fica aqui o meu desafio.
Vamos exportar prazer e alegria, esta é nossa vocação.
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