quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Andar na linha, é quase impossível...

          Andar na linha, para muitos, significa não pisar na bola, trilhar o caminho da retidão. Acho isto quase impossível, principalmente se considerarmos nossa fragilidade humana. Fala-se de pecado, quando se cai na falta com as regras de comportamento religioso estabelecidas, aprendi nos primeiros passos de minha vida como cristão.
          Caregava um fardo pesado, chamado sentimento de culpa, sempe que saía fora das regras. Ainda hoje sou machucado quando não faço como "deveria ser feito". Não nos ensinaram sobre o sentimento altruista chamado compaixão, que simplesmente alivia todo sofrimento, lava a alma por completo. O que nos ensinaram é que o sentimento de culpa só poderia ser aliviado no confessionário, depois de pagar o castigo com algumas preces, pronunciadas sem qualquer sentimento mais profundo, apenas recitadas da boca para fora, como se diz. Por medo de arder eternamente no fogo do inferno se faz de tudo.
          A verdadeira religiosidade só acontece quando se vivencia, de forma consciente, aquilo que se deteminou chamar de pecado. Falhas humanas, comportamentos inocentes, se transformaram em delitos imperdoáveis pela mente pevertida dos algozes, que resolveram tomar a si o controle da conduta humana. Até agora só conseguiram transformar o mundo nisto que aí está: palco de misérias incontroláveis, conflitos e desumanidade de toda natureza.
         

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