terça-feira, 17 de janeiro de 2012

As ilusões me atraem...

As ilusões da vida dão um certo colorido ao viver, me embriago nas ilusões da vida...
Um entorpecer, talvez. Penumbras numa noite clara de luar, as ilusões.
Me entrego às ilusões e algo descontrolado afasta o chão dos meus pés.
É uma loucura as ilusões, um aprendizado, quimeras se dissolvendo em sonhos.
As ilusões me atraem, me divertem, me levam para fora de mim, não sou eu...

Meditação de Osho - Contando as respirações...

           Gosto muito de praticar as meditações de Osho, principalmente as dirigidas para a respiração. Esta é muito simples e muito poderosa. Experimente! As técnicas de meditação devem ser feitas de forma leve, prazerosa, sem nenhum desconforto. Não precisa fazer qualquer sacrifício. A meditação não é uma coisa séria, uma tarefa para se cumprir, é mais uma diversão. Aproveite!!!
               Para você do Ser Livre um presente de Osho. 
              “Contando as Respirações
Comece a contar: Inalação - conte 1 (não inclua a exalação), inalação - 2, e assim por diante, até 10. Depois conte de 10 voltando até 1. Às vezes você pode esquecer de observar a respiração ou você pode ir além de 10. Então comece de novo, de 1.
      Essas duas coisas devem ser lembradas: observar, e particularmente os intervalos no topo e no fundo. A experiência desse intervalo é você, seu âmago mais interior, seu ser.
             E segundo: continue contando, mas não mais do que dez; e retorne até um; e só conte as inalações.
            Estas coisas auxiliam a conscientização. Você precisa ficar atento, senão você começará a contar a exalação, ou você irá ultrapassar 10.
           Se você gostar dessa meditação, prossiga com ela. Ela é de imenso valor".

sábado, 14 de janeiro de 2012

Cearense Caririzeiro, meu pai falava das experiências do meu avô...

Papai gostava de falar das experiências de seu pai, José Nogueira de Melo, Seu Zé Pereira. Nas páginas de um livro seu que ainda não foi editado, ele escreveu:
“É inteiramente impossível se escrever sobre um cearense Caririzeiro que durante toda sua vida foi sempre ligado a atividades agrícolas e pecuárias, descendente de três ou quatro gerações de agricultores, sem que se fale em experiências sobre chuvas próximas, previsões de invernos bons ou ruins e finalmente tudo sobre chuvas nesse Ceará seco e sofredor. Todo cearense agricultor e inteligente, com seus 50 anos vividos e sofridos nessa terra é um bom profeta. Meu pai viveu suas experiências aprendidas e herdadas na lida diária com a vida. Eu também sou um agricultor e pecuarista Caririzeiro, com meus 81 anos de Ceará.
O vento quando começa a soprar firme e do norte em direção ao sul, deixa de fazer frio na Serra de São Pedro, o tempo fica abafado e calorento, dizia meu pai, é sinal de chuvas próximas. Muitas vezes ele e eu vínhamos a pé do sítio Flor, à tardinha, pelo caminho da Raposa. Ele várias vezes se abaixava, apanhava um pouquinho de terra e soltava no ar. Se a terra fosse levada pelo vento em direção ao sul, ele dizia satisfeito:
- Olhe, vamos ter chuvas nesses dias. Está fazendo calor também.
Essa experiência do vento e da atmosfera, ele começava a fazer no mês de setembro, quando as culturas permanentes como a cana de açúcar, as bananeiras e as fruteiras em geral estavam sentindo falta de terra molhada em suas raízes e estavam prestes a amarelar, suas folhas começavam a secar e cair. Quando o gado não encontrava mais folhas verdes para comer e começava a devorar a pastagem seca e fibrosa.
Os poucos e pequenos açudes existentes na época começavam a secar tornando-se escasso o precioso líquido, tão importante na vida das pessoas, dos animais e dos vegetais. A chuva chegava infalivelmente antes do fim do mês de outubro e tudo mudava para melhor. O gado começava a comer ramas verdes, cagar mole e engordar. Os pequenos cafezais se cobriam de flores novas segurando a carga para o próximo ano e tudo mais se tornava verde. Essa experiência continua dando certo".

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Amigos virtuais, tenho muitos...

Tenho muitos amigos virtuais, não será esta a nossa natureza?
Fico filosofando e redescobrindo o que se passa em volta, os conteúdos, as formas e no disforme vejo que existimos. Ou simplesmente acontecemos.
Quando não estou me faço presente e o mundo me faz existir, mesmo que eu não queira.
Assim acontece com você e num determinado momento nos encontramos, nos desencontramos, nos tornamos amigos...
No virtual estamos presentes e ausentes ao mesmo tempo, dando espaço ao existir que vai aos poucos permutando as formas.
Somos virtuais amigos, amigos virtuais, a rede procura tecer esta amizade que se espalha, não tem fim.
É uma grande virtude...

A graça de ser feliz...

Me percebo, estou de mãos vazias, me basto.
Uma leveza diz de uma presença suave dentro de mim, isto me conforta.
É como uma prece acontecendo num espaço sagrado dentro de mim, algo divino.
Somos deuses, um oceano, algo incomensurável, é só perceber.
Nenhum lugar para se ir, nada para se buscar, tudo está completo, simplesmente mergulhar neste vazio e se deixar levar.
A graça de ser feliz...

Só amor, nada mais...

Gostar de mim mesmo, me amar, me fazer carinho. Estar comigo mesmo, sempre que possível. A solidão desaparece, a rejeição toma novo rumo.
Sentir o peito cheio de amor, espalhar por ai, sem nenhum endereço.
Um sorriso suave dá o clima do momento, se espalha também, em direção ao nada.
É uma brincadeira viver, nada sério, para que?
Estou aqui comigo, me dando as mãos, me bastando, pelo prazer de estar.
É vida vivendo em mim, me tomando todo, abrindo um espaço neste existir.
Só amor, nada mais...