terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uma tênue alegria, um sorriso suave, é o que sou...

Alguma coisa morre dentro de mim...
E é uma coisa velha, sinto como se uma vestimenta desbotada pelo tempo, em trapos, caísse ao chão.
Algo que não me serve mais, corroído pelo tempo, enferrujado.
Como se fosse a morte vindo buscar o que lhe pertence,
o que não faz mais parte de mim,
um eu desnecessário, desgastado pelo uso.
O velho dando lugar ao novo, um conflito interior angustiante,
acorrentado pelo apego a um passado que não existe mais.
Muito sofrimento queimando karmas de vidas e vidas...
A luta me incomoda, sofro.
Um ser original, muito frágil, me conforta, me mostra o novo caminho.
Caio em seus braços, me entrego, não sou mais.
Um canto sonoro é o que sobra de mim.
Uma tênue alegria, um sorriso suave, é o que sou.

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