terça-feira, 16 de agosto de 2011

Perdoa MÃE, eles não sabem o que fazem!

Já fui à padaria comprar os pães, quentinhos. Começou o meu dia, cheio de esperanças, uma brisa vem da área encostada à cozinhha e posso ver no horizonte o velho morro que está ali há milhares de anos sendo mirado por frágeis e passageiros seres humanos que lhe admiram e outros até o cruzaram em longas caminhadas.
Minha paisagem começa no meu quintal com a folhagem densa de uma mangueira e um abacateiro em flor no quintal vizinho. O vento da manhã balança as folhas que se agitam no seu despertar. Imagino, celebrando a chegada dos primeiros raios solares. É provável que o fenômeno da fotossíntese esteja acontecendo e logo mais pequenos frutos verdes apareçam entre os ramos, nascidos de de tão silencioso milagre.
Não me canso de admirar a presença divina nas pequenas coisas, nos aproximando mais e mais de um poder sobrenatural que naturalmente acontece a cada instante. De um solo sem qualquer sabor, até desagradável ao paladar, e que a planta se alimenta, vem para nós humanos como presente, delicosas frutas, verduras... O doce da cana de açúcar nem se compara com o gosto da terra que envolve suas raízes!
Este milagre a ciência ainda não o realizou. Acho quase impossível ao homem imitar a natureza e o mínimo que poderíamos fazer em agradecimento seria respeitá-lá, não magoá-lá com o nosso machado e com a nossa ignorância. Uma reverência a tão misterioso fenômeno é o merecido. A ganância tem cometido um crime imperdoável à MÃE NATUREZA.
Perdoa MÃE, eles não sabem o que fazem!

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