As árvores me ensinaram muito,
sempre que abri as portas aoseu silêncio e me entreguei
ao carinho de sua sombra.
Quantas vezes cansado fui ao seu
encontro, me deitei, deixei que o
corpo em comunhão encontrasse
o repouso, não conto.
Árvore amiga, você um dia me recebeu
exausto, depois de uma longa
caminhada, braços abertos,
folhagem densa.
Ainda bebi com as mãos em concha da
água cristalina, pura, que corria
fresca, ali do lado do
teu tronco.
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