domingo, 26 de junho de 2011

Árvore amiga.

As árvores me ensinaram muito,
          sempre que abri as portas ao
                   seu silêncio e me entreguei
          ao carinho de sua sombra.
Quantas vezes cansado fui ao seu
          encontro, me deitei, deixei que o
                   corpo em comunhão encontrasse
          o repouso, não conto.
Árvore amiga, você  um dia me recebeu
          exausto, depois de uma longa
                   caminhada, braços abertos,
                             folhagem densa.
Ainda bebi com as mãos em concha da
          água cristalina, pura, que corria
                   fresca, ali do lado do
          teu tronco.

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