sábado, 6 de agosto de 2011

Paródias da vida quase real - finale...

         Gostei de escrever os seis capítulos intitulados "Paródias da vida quase real". Foi uma experiência nova, nascida de uma vontade de expressar um fato muito comum na relação homem/mulher. As palavras vieram muito facilmente tão logo iniciei a narrativa. E logo cheguei ao final com os dois personagens seguindo caminhos distintos. Helena saindo do fundo do poço, bastante machucada emocionalmente e Heitor como se nada tivesse acontecido, apenas um encontro, sem a mínima preocupação em machucar o outro.
         Esta narrativa mostra um acontecimento muito comum na relação homem/mulher e que acontece possivelmente desde que os representantes da espécie humana deram seus primeiros passos sobre a terra, desde que os relacionamentos começaram a acontecer. A atração entre os dois sexos se dá de forma diferente. O homem, geralmente, é mais aventureiro, mais conquistador, galanteador. Busca no sexo oposto satisfazer um impulso animal. Com a mulher  é quase sempre  bem diferente. Ela geralmente é atraída pelo homem pelo encanto, pela beleza, pela possibilidade de viver com o escolhido um romance. Ela pensa num relacionamento duradouro, percebe no outro um companheiro em potencial. 
        Depois que postei os episódios comecei a ler um livro muito interessante denominado "Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor" de autoria de Allan e Barbara Pease, 2000, tradução de Neuza M. Simões Capelo. Editora Sextante.
        Os autores pesquisaram muito sobre o assunto, percorreram mais de 400.000 quilômentros durante três anos de pesquisas, estudaram artigos, entrevistaram especialistas  e fizeram palestras e seminários pelo mundo inteiro. "A questão fundamental aqui é simples: homens e mulheres são diferentes. Nem melhores nem piores - apenas diferentes". 
        "Os relacionamentos não dão certo porque os homens não compreendem que as mulheres não podem ser como eles, e as mulheres esperam que os homens se comportem do mesmo modo que elas. A leitura não vai apenas ajudar você a se relacionar com o sexo oposto, mas a se entender. E, como resultado, conseguir uma vida mais feliz, saudável e harmoniosa", dizem  os autores logo na introdução.
       Os autores chegaram a algumas conclusões interessantes sobre a característica promíscua do homem e a fidelidade feminina. "A entusiástica e impulsiva disposição do homem para o sexo tem uma finalidade clara: assegurar a continuidade da espécie humana"... Poderia fazer sexo praticamente em qualquer situação, mesmo sob a ameaça de possíveis inimigos, e sempre que houvesse oportunidade. E concluem dizendo que o homem "precisava também espalhar ao máximo seu sêmen".
         "A maior parte das mulheres quer um relacionamento com um envolvimento emocional maior antes do sexo. A diferença hormonal entre os dois é fator decisivo na diferença de comportamento. Resumindo, para fazer sexo a mulher precisa de motivo, o homem precisa de lugar".
       
         







 

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