quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Volto na hora de dormir...

É um vazio preenchido com a solidão de muito tempo distante de você, você de mim.
As paredes da casa estão frias,
o ar pesado, difícil respirar, impossível suportar.
Cada móvel esconde sua própria poeira,
pó de muitos dias, acumulado desde o tempo que nos afastamos um do outro.
Inútil removê-lo, perdeu o brilho.
Nenhum canto da casa me serve de refúgio, me dou conta.
Saio, encontro pessoas, faço meu trabalho, esqueço um pouco.
Volto na hora de dormir.

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